Da infância, Tânia Oleiro recorda o fado cantado pela sua mãe. A fadista teve o fado como berço e tem sido crescente a sua necessidade de se fazer ouvir ao longo de um percurso traçado com solidez, talento e dedicação. Um dos momentos altos da sua carreira foi a edição pelo Museu do Fado, em 2016, do seu disco “Terços de Fado”. Continuamente solicitada, a sua voz é reconhecida como sinónimo de bom gosto e elegância. Sem abandonar as convenções estéticas do fado, oferece novas soluções expressivas, num estilo simultaneamente discreto, doce e profundo, marcas do seu carácter pessoal e artístico. A cantar profissionalmente há mais de 20 anos, Tânia Oleiro apresentará o seu próximo álbum, editado em breve, no Museu do Fado, na edição deste ano do Caixa Alfama. Este concerto assentará na sua entrega aos saberes tradicionais, na sua identidade fadista e no olhar sobre o percurso trilhado até aqui. Tânia Oleiro atua no dia 28 de setembro.